Topologias
“Quando
você precisar de ir além do computador em cima de sua mesa, esta na hora de
instalar uma rede local”.
Quando
interconectamos computadores eles podem trabalhar mais pelos usuários, e, quando
as pessoas trabalham em equipes, concretizam tarefas inteiras, num menor espaço
de tempo e com menos esforço. Podemos imaginar uma rede como um recurso valioso
projectada para apoiar uma equipe de usuários.
Interconectar
os computadores, assim como gerenciar um grupo de pessoas é sem dúvida um desafio.
O vocabulário de redes locais é repleto de siglas. Os preços podem variar de
alguns Reais a milhares. Os benefícios de se conectar os recursos podem ser
grandes (mas em alguns casos pode ficar pior com ela), e podem significar um
avanço incalculável de benefícios que um micro isolado nunca poderia apresentar.
Atenta
aos possíveis benefícios e recompensas, e apesar
dos riscos, as empresas estão interconectando seus computadores em rítmo
acelerado.
Antigamente
as redes eram de difícil instalação e manutenção exigindo mão de obra altamente
qualificada, mas actualmente esta história mudou muito, hoje encontramos kit’s
para instalação de redes que qualquer pessoa pode instalar.
Em
um ambiente profissional é muito importante um responsável pelo bom funcionamento
da rede, dentre as responsabilidades deste citamos: Coordenar tarefas, gerenciar
problemas, monitorar progressos, administrar usuários etc.
Sem dúvida alguma um dos maiores benefícios de uma rede é o compartilhamento de informações entre os usuários ou mesmo oferecer um meio de armazenamento final superior ao que é utilizado sem a rede.
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A
topologia refere-se ao “layout físico” e ao meio de conexão dos dispositivos
na rede, ou seja, como estes estão conectados. Os pontos no meio onde são conectados
recebem a denominação de nós, sendo que estes nós sempre estão associados a
um endereço, para que possam ser reconhecidos pela rede.
Várias são as estratégias de topologia, embora as variações sempre derivem de três topologias básicas que são as mais frequentemente empregadas.
Topologias
A topologia de uma rede depende do projecto das operações, da confiabilidade e do seu custo operacional. Ao se planejar uma rede, muitos factores devem ser considerados, mas o tipo de participação dos nodos é um dos mais importantes. Um nodo pode ser fonte ou usuário de recursos, ou uma combinação de ambos.
Anel
Uma
rede em anel consiste de estações conectadas através de um caminho fechado.
Nesta configuração, muitas das estações remotas ao anel não se comunicam directamente
com o computador central.
Redes
em anel são capazes de transmitir e receber dados em qualquer direcção, mas
as configurações mais usuais são unidireccionais, de forma a tornar menos sofisticado
os protocolos de comunicação que asseguram a entrega da mensagem correctamente
e em sequência ao destino.
Quando
um mensagem é enviada por um modo, ela entra no anel e circula até ser retirada
pelo nó destino, ou então até voltar ao nó fonte, dependendo do protocolo empregado.
O último procedimento é mais desejável porque permite o envio simultâneo de
um pacote para múltiplas estações. Outra vantagem é a de permitir a determinadas
estações receber pacotes enviados por qualquer outra estação da rede, independentemente
de qual seja o nó destino.
Os
maiores problemas desta topologia são relativos a sua pouca tolerância a falhas.
Qualquer que seja o controle de acesso empregado, ele pode ser perdido por problemas
de falha e pode ser difícil determinar com certeza se este controle foi perdido
ou decidir qual nó deve recriá-lo. Error de transmissão e processamento podem
fazer com que uma mensagem continue eternamente a circular no anel. A utilização
de uma estação monitora contornar estes problemas. Outras funções desta estação
seriam: iniciar o anel, enviar pacotes de teste e diagnóstico e outras tarefas
de manutenção. A estação monitora pode ser dedicada ou uma outra que assuma
em determinado tempo essas funções.
Esta configuração requer que cada nodo seja capaz de remover selectivamente mensagens da rede ou passá-las adiante para o próximo nó. Nas redes unidireccionais, se uma linha entre dois nodos cair, todo sistema sai do ar até que o problema seja resolvido. Se a rede for bidireccional, nenhum ficará inacessível, já que poderá ser atingido pelo outro lado.
Barra
Nesta
configuração todos os nodos (estações) se ligam ao mesmo meio de transmissão.
A barra é geralmente compartilhada em tempo e freqüência, permitindo transmissão
de informação.
Nas
redes em barra comum, cada nó conectado à barra pode ouvir todas as informações
transmitidas. Esta característica facilita as aplicações com mensagens do tipo
difusão (para múltiplas estações).
Existem
uma variedade de mecanismos para o controle de acesso à barra pode ser centralizado
ou descentralizado. A técnica adotada para acesso à rede é a multiplexação no
tempo. Em controle centralizado, o direito de acesso é determinado por uma estação
especial da rede. Em um ambiente de controle descentralizado, a responsabilidade
de acesso é distribuída entre todos os nodos.
Nas
topologias em barra, as falhas não causam a parada total do sistema. Relógios
de prevenção (“watch-dos-timer”) em cada transmissor devem detectar e desconectar
o nodo que falha no momento da transmissão.
O
desempenho de u m sistema em barra comum é determinado pelo meio de transmissão,
número de nodos conectados, controle de acesso, tipo de tráfego entre outros
fatores. O tempo de resposta pode ser altamente dependente do protocolo de acesso
utilizado.
Estrela
Neste
tipo de rede, todos os usuários comunicam-se com um nodo central, tem o controle
supervisor do sistema, chamado “host”. Através do host os usuários podem se
comunicar entre si e com processadores remotos ou terminais. No segundo
caso, o host funciona como um comutador de mensagens para passar os dados
entre eles.
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O
arranjo em estrela é a melhor escolha se o padrão de comunicação da rede for
de um conjunto de estações secundárias que se comunicam com o nodo central.
As situações onde isto é mais acontece são aquelas em que o nodo central está
restrito às funções de gerente das comunicações e a operações de diagnósticos.
O
gerenciamento das comunicações por este nó central pode ser por chaveamento
de pacotes ou de circuitos.
O
nodo central pode realizar outras funções além das de chaveamento e processamento
normal. Por exemplo, pode compatibilizar a velocidade de comunicação entre o
transmissor e o receptor. Se o protocolo dos dispositivos fonte e destino utilizarem
diferentes protocolos, o nó central pode actuar como um conversor, permitindo
duas redes de fabricantes diferentes se comunicar.
No
caso de ocorrer falha em uma estação ou no elo de ligação com o nodo central,
apenas esta estação fica fora de operação. Entretanto, se uma falha ocorrer
no nodo central, todo o sistema pode ficar fora do ar. A solução deste problema
seria a redundância, mas isto acarreta um aumento considerável dos custos.
A
expansão de uma rede deste tipo de rede só pode ser feita até um certo limite,
imposto pelo nodo central: em termos de capacidade de chaveamento, número de
circuitos concorrentes que podem ser gerenciados e número de nós que podem ser
servidos.
O
desempenho obtido numa rede em estrela depende da quantidade de tempo requerido
pelo nodo central para processar e encaminhar mensagens, e da carga de tráfego
de conexão, ou seja, é limitado pela capacidade de processamento do nodo central.
Esta
configuração facilita o controle da rede e a maioria dos sistemas de computação
com funções de comunicação possuem um software que implementa esta configuração.
Multiponto
Nesta
modalidade de ligação existe sempre uma estação controladora que coordena o
tráfico de dados das demais estações chamadas subordinadas. Este controle é
feito através de uma rotina de atendimento denominada “POLL-SELECT”.
Estas
redes podem permitir que estações subordinadas se comuniquem entre si directamente
ou apenas através da estação controladora. A diferença entre estes dois modos
de envio de mensagens é a complexidade de controle.
Estruturas
Mistas
As
estruturas mistas são tipos de redes que utilizam características dos dois tipos
básicos de redes, a ligação ponto-a-ponto e multiponto, para obter redes mais
complexas e com maiores recursos. As estruturas mistas
podem ser do tipo Estrela, Barra e Anel.
Hubs
e Switches
A
topologia de uma rede irá determinar, em parte, o método de acesso utilizado.
Métodos de acesso são necessários para regular o acesso a meios físicos compartilhados.
Assim, costuma-se associar os métodos de acesso às topologias utilizadas. A
instalação física das redes tem sofrido uma forte tendência na direção da utilização
de hubs, o que, fisicamente, corresponde à implantação de uma topologia em estrela.
Essa tendência é explicada, basicamente, pela crescente necessidade de melhorar
o gerenciamento e a manutenção nessas instalações. O maior problema da topologia
em estrela, como mencionado, é a sua baixa confiabilidade dada a presença de
um elemento central no qual as falhas provocam a parada total do sistema. Porém,
os avanços da electrónica já permitem, hoje, que se construam equipamentos de
alta confiabilidade, viabilizando esse tipo de topologia.
A
utilização de hubs, no entanto, não exige, necessariamente, que as interfaces
das estações com a rede a percebam como uma topologia em estrela. Do ponto de
vista da interface das estações com a rede, o funcionamento se dá como em um
anel, com os seus respectivos métodos de acesso. Note porém, que a implementação
física, interna nos hubs, pode ser qualquer uma desde que essa interface seja
preservada.
A
demanda por maiores taxas de transmissão e melhor utilização dos meios físicos,
aliados à evolução contínua da microeletrônica, começou a alterar
a construção desses equipamentos concentradores. A partir do momento
em que as estações estão ligadas a um elemento central, no qual a implementação
interna é desconhecida mas a interface é coerente com as estações, é possível
pensar que esses elementos podem implementar arquiteturas que não utilizam apenas
um meio compartilhado, mas sim possibilitam a troca de mensagens entre várias
estações simultaneamente, desta forma, estações podem obter para si taxas efetivas
de transmissão bem maiores do que as observadas anteriormente. Esse tipo de
elemento central é denominado (assim
como na topologia estrela ) switch.
Seguir
essa tendência utilizando-se dos métodos de acesso para meios compartilhados
impõe limitações muito grandes às taxas de transmissão que se pode atingi, muito
embora tenha sido um necessidade de mercado manter as interfaces anteriormente
padronizadas. Mas a evolução natural, como não poderia deixar de ser, veio com
a criação de novas interfaces de acesso que permitiram que taxas de transmissão
bem maiores fossem utilizadas. Redes ATM, baseiam-se na presença de switches
de grande capacidade de comutação que permitem taxas de transmissão que podem
chegar à ordem de Gbps.
Assim,
a topologia em estrela, tanto física quanto logicamente, retoma seu lugar no
mundo das redes de computadores.
Relação
entre Topologia e meio de Transmissão
Certas
topologias estão ligadas à unidirecionalidade (ou bidirecionalidade) do meio
de transmissão. Fora esse factor, teoricamente, qualquer meio de transmissão
pode ser usado em qualquer topologia. Mas o estágio actual do desenvolvimento
tecnológico só permite que algumas combinações sejam usadas nas redes locais
comercializadas hoje, pois o custo de outras combinações é proibitivo para o
estado actual da arte.
A topologia em barra pode empregar como meio de transmissão o par trançado e os cabos coaxiais de 50 ou 75Ohms. Ainda não é economicamente vantajoso usar um par de fibra óptica em ligações multiponto, se bem que, como já foi ressaltado, a pesquisa nessa área seja intensa.
A topologia em árvore exige unidireccionalmente, o que nos leva a pensar em cabos de 75Ohms ou fibras ópticas, mas essa última fica descartada pela necessidade de ligações multiponto.
A
topologia em anel pode ser construída com par trançado, cabos de 50Ohms ou fibra
óptica. O uso do cabo de 75Ohms exigiria um número elevado de repetidores para
múltiplos canais, o que o tornaria economicamente inviável.
A
topologia em estrela, hoje, só é viável economicamente para taxas de transmissão
baixas, o que nos leva a escolher o par trançado como o meio de transmissão
adequado.
Cabos
Os cabos talvez tenha 50% do fracasso ou do sucesso da instalação de uma rede. Muito dos problemas encontrados nas redes são identificados como causados pela má instalação ou montagem dos cabos. Um cabo bem feito contará pontos a seu favor no restante da rede, em caso de dúvidas com algum cabo o melhor é não utiliza-lo.
Entre
as ferramentas necessárias temos:
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Alicate de grimpar para conectores BNC e RJ45
-
Ferro de solda, ferramentas diversas
Para testes dos cabos contamos com equipamentos que medem com precisão o seu bom funcionamento. Para cada tipo de cabo temos vários tipos de testadores.
Cabo
coaxial
O
primeiro tipo de cabelamento que surgiu no mercado foi o cabo coaxial. Há alguns
anos, esse cabo era o que havia de mais avançado, sendo que a troca de dados
entre dois computadores era coisa do futuro. Até hoje existem vários tipos de
cabos coaxiais, cada um com suas características específicas. Alguns são melhores
para transmissão em alta frequência, outros têm atenuação mais baixa, e outros
são imunes a ruídos e interferências. Os cabos coaxiais de alta qualidade não
são maleáveis e são difíceis de instalar e os cabos de baixa qualidade podem
ser inadequados para trafegar dados em alta velocidade e longas distâncias.
Ao
contrário do cabo de par trançado, o coaxial mantém uma capacidade constante
e baixa, independente do seu comprimento, evitando assim vários problemas técnicos.
Devido a isso, ele oferece velocidade da ordem de megabits/seg, não sendo necessário
a regeneração do sinal, sem distorção ou eco, propriedade que já revela alta
tecnologia. O cabo coaxial pode ser usado em ligações ponto a ponto ou multiponto.
A ligação do cabo coaxial causa reflexão devido a impedância não infinita do
conector. A colocação destes conectores, em ligação multiponto, deve ser controlada
de forma a garantir que as reflexões não desapareçam em fase de um valor significativo.
Uma dica interessante: em uma rede coaxial tipo BUS - também conhecida pelo
nome de rede coaxial varal , o cabo deve ser casado em seus extremos de forma
a impedir reflexões.
A maioria dos sistemas de transmissão de banda base utilizam cabos de impedância com características de 50 Ohm, geralmente utilizados nas TVs a cabo e em redes de banda larga. Isso se deve ao fato de a transmissão em banda base sofrer menos reflexões, devido às capacitâncias introduzidas nas ligações ao cabo de 50 Ohm.
Os
cabos coaxiais possuem uma maior imunidade a ruídos electromagnéticos de baixa
frequência e, por isso, eram o meio de transmissão mais usado em redes locais.
Par
trançado
Com
o passar do tempo, surgiu o cabelamento de par trançado. Esse tipo de cabo tornou-se
muito usado devido a falta de flexibilidade de outros cabos e por causa da necessidade
de se ter um meio físico que conseguisse uma taxa de transmissão alta e mais
rápida. Os cabos de par trançado possuem dois ou mais fios entrelaçados em forma
de espiral e, por isso, reduzem o ruído e mantém constante as propriedades eléctricas
do meio, em todo o seu comprimento.
A
desvantagem deste tipo de cabo, que pode ter transmissão tanto analógica quanto
digital, é sua susceptibilidade às interferências a ruídos (electromagnéticos
e radio frequência). Esses efeitos podem, entretanto, ser minimizados com blindagem
adequada. Vale destacar que várias empresas já perceberam que, em sistemas de
baixa frequência, a imunidade a ruídos é tão boa quanto a do cabo coaxial.
O cabo de par trançado é o meio de transmissão de menor custo por comprimento no mercado. A ligação de nós ao cabo é também extremamente simples e de baixo custo. Esse cabo se adapta muito bem às redes com topologia em estrela, onde as taxas de dados mais elevadas permitidas por ele e pela fibra óptica ultrapassam, e muito, a capacidade das chaves disponíveis com a tecnologia atual. Hoje em dia, o par trançado também está sendo usado com sucesso em conjunto com sistemas ATM para viabilizar o tráfego de dados a uma velocidade extremamente alta: 155 megabits/seg.
Fibra
ótica
Quando
se fala em tecnologia de ponta, o que existe de mais moderno são os cabos de
fibra óptica. A transmissão de dados por fibra óptica é realizada pelo envio
de um sinal de luz codificado, dentro do domínio de frequência do infravermelho
a uma velocidade de 10 a 15 MHz. O cabo óptico consiste de um filamento de sílica
e de plástico, onde é feita a transmissão da luz. As fontes de transmissão de
luz podem ser diodos emissores de luz (LED) ou lasers semicondutores. O cabo
óptico com transmissão de raio laser é o mais eficiente em potência devido a
sua espessura reduzida. Já os cabos com diodos emissores de luz são muito baratos,
além de serem mais adaptáveis à temperatura ambiente e de terem um ciclo de
vida maior que o do laser.
Apesar
de serem mais caros, os cabos de fibra óptica *não sofrem* *interferências*
com ruídos eletromagnéticos e com radio frequências e permitem uma total isolamento
entre transmissor e receptor. Portanto, quem deseja ter uma rede segura, preservar
dados de qualquer tipo de ruído e ter velocidade na transmissão de dados, os
cabos de fibra óptica são a melhor opção do mercado.
O cabo de fibra óptica pode ser utilizado tanto em ligações ponto a ponto quanto em ligações multiponto. A exemplo do cabo de par trançado, a fibra óptica também está sendo muito usada em conjunto com sistemas ATM, que transmitem os dados em alta velocidade. O tipo de cabeamento mais usado em ambientes internos (LANs) é o de par trançado, enquanto o de fibra óptica é o mais usado em ambientes externos.
Hubs
Hubs são dispositivos utilizados para conectar os equipamentos que compõem uma LAN. Com o Hub, as conexões da rede são concentradas (por isto também chamado concentrador) ficando cada equipamento num segmento próprio. O gerenciamento da rede é favorecido e a solução de problemas facilitada, uma vez que o defeito fica isolado no segmento de rede. Cada hub pode receber vários micros, atualmente temos hub’s com 4,8,16 e 32 portas (Podemos fazer a conexão entre hub’s aumentando a capacidade final).
Bridges
(Pontes)
Conectam múltiplas LAN’s como por exemplo a LAN da contabilidade com a LAN do departamento de Marketing. Isto divide o tráfego na rede, apenas passando informações de um lado para outro quando for necessário.
Roteadores
Faz o papel de guarda de trânsito, garantindo que os pacotes de mensagens sejam dirigidos a endereços certos na rede.
Repetidores
São equipamentos utilizados quando se deseja repetir o sinal enviado por um equipamento quando a distância a ser percorrida é maior do que o recomendado (180Mts). Ele realiza uma ampliação no sinal já fraco dando nova força para que chegue ao ponto de destino.
Padrões
de transmissão
A
rede Ethernet é a mais conhecida dentre as atualmente utilizadas, e , está no
mercado há mais tempo do que as outras tecnologias de rede. A redução dos preços
e uma relativa alta velocidade de transmissão de dados fomentaram a ampla utilização
da Ethernet.
Ela
poderá ser utilizada com topologia barramento (Coaxial) ou Estrela (Par trançado
com HUB).
Neste
tipo de rede, cada PC “ouve” o tráfego na rede e se não ouvir nada, eles transmitem
as informações. Se dois clientes transmitirem informações ao mesmo tempo, eles
são alertados sobre à colisão , param a transmissão e esperam um período aleatório
para cada um antes de tentar novamente, este método é conhecido como Carrier
Sense Multiple Access with Collision Detection (CSMA/CD) . Vejamos um exemplo prático:
Vamos
supor que você deseje armazenar uma planilha no winchester de uma outra máquina.
Pelo método ethernet , a primeira coisa que sua placa de rede faz é escutar
o que está acontecendo no cabo para determinar se, no momento, há alguém utilizando
o cabo para transmitir dados. Essa é a parte carrier
sense do CSMA/CD.
Aqui
há duas possibilidades. Ou a rede, no momento, está ocupada, ou não está. Se
a rede estiver ocupada sua placa continua tentando até que ela esteja livre.
Uma vez que detecte que não existem dados trafegando então ela envia a planilha
para o outro PC.
Em
caso de colisão os dados são perdidos é cada um dos envolvidos na colisão aguardam
o período para retransmitir não havendo perdas para o usuário.
A
medida que o número de estações aumentam, aumentam também o número de colisões.
Token Ring
O
método de acesso de token ring ( passagem de permissão) utiliza um método circular
para determinar qual estação tem permissão para transmitir. O token ring opera
em topologia em anel e garante que todas as estações da rede tenham chance de
transmitir dados. Ele alcança esse objetivo utilizando um padrão especial de
bit conhecido como token ou permissão.
Em
uma rede token ring, seu computador pacientemente monitora a rede até que ele
veja um padrão especial de bits denominado permissão. Ao ver a transmissão ele
envia um pacote de dados. Este pacote de dados viaja pelo anel e o destinatário
recebe na passagem. Quando o pacote retornar ao transmissor ele passa o token
para a próxima estação. Este processo se repete infinitamente. Os tempos necessários
são medidos em frações de segundos.